Na América Latina, muitos países estão a promover ativamente o desenvolvimento de energias renováveis para alcançar a transformação verde e o desenvolvimento sustentável da economia. Entre eles, o governo chileno deixou claro que o país tem condições para alcançar um desenvolvimento diversificado, sustentável e inovador e se concentrará na promoção do desenvolvimento da indústria do lítio e da indústria de energia verde do hidrogênio.
Na Colômbia, a energia hidrelétrica representa uma parcela significativa da produção total de eletricidade, aproximadamente 70%. Nos últimos anos, o país comprometeu-se a promover a diversificação das energias renováveis. De acordo com o relatório “Energias Renováveis 2024” divulgado pela Associação Colombiana de Energias Renováveis, um total de 25 projetos de geração de energia solar serão colocados em operação em 2023, com a capacidade instalada total aumentando significativamente para 208 MW, com uma taxa anual taxa de crescimento anual de 70%. Espera-se que, até 2024, a capacidade instalada de geração de energia fotovoltaica aumente ainda mais para 1,24 GW, e a capacidade instalada total de projetos de geração de energia fotovoltaica em fase de planejamento chegue a 1,8 GW.
Em termos de apoio político, muitos países da América Latina aumentaram os seus esforços e consideram o desenvolvimento das energias renováveis como um meio importante para promover o crescimento económico. De acordo com o relatório "Global Renewable Energy Outlook", até 2050, a demanda de investimento em energia renovável na América Latina deverá atingir aproximadamente US$ 45 bilhões por ano, e cada US$ 1 investido deverá trazer um retorno econômico de US$ 3 para US$ 8. Ao mesmo tempo, espera-se que, até 2050, o investimento em energias renováveis promova significativamente o crescimento do PIB na América Latina, prevendo-se que a taxa de crescimento atinja os 2,4%.
Em termos de tendências de investimentos, o Brasil se destaca no setor de energias renováveis. De acordo com o relatório “Energy Transition Investment Trends 2024” divulgado pela Bloomberg, o investimento do Brasil em energia renovável ultrapassará US$ 25 bilhões em 2023, ocupando o terceiro lugar no mundo. O governo brasileiro deixou claro que aumentará seu apoio para promover o desenvolvimento da geração de energia renovável e do hidrogênio de baixo carbono e outros campos, e planeja investir uma grande quantidade de fundos para promover a transformação energética e a construção de infraestrutura relacionada .
Além disso, a Colômbia também propôs um plano de “transição energética justa” e estabeleceu um comité especial para aumentar o investimento em energia limpa e descarbonização, substituir gradualmente os combustíveis fósseis, melhorar a eficiência energética, flexibilizar as regulamentações para acelerar a produção de energia limpa e promover a reindustrialização da economia. O Peru atribui igual importância ao investimento em projetos eólicos e solares e formulou um roteiro claro de transição energética com o objetivo de aumentar significativamente a participação das energias renováveis na geração total de energia nas próximas décadas.
Em termos de cooperação energética entre a China e a América Latina, as empresas chinesas tornaram-se uma força importante no investimento em energias renováveis na região. Pesquisas mostram que nos últimos anos, a capacidade instalada de geração de energia fotovoltaica e eólica investida por empresas chinesas na América Latina alcançou um crescimento significativo. Além disso, as empresas chinesas também participaram activamente na construção e operação de projectos locais de energia limpa, proporcionando um forte apoio à transformação energética e ao desenvolvimento verde dos países latino-americanos.
Andres Rebolledo, Secretário-Geral da Organização Latino-Americana de Energia, disse que a China é um parceiro importante no investimento em energias renováveis e na cooperação técnica na América Latina. A cooperação entre as duas partes no domínio da energia tem um enorme potencial e amplas perspectivas.
No futuro, à medida que a procura de energias renováveis na América Latina continuar a crescer e a força tecnológica das empresas chinesas continuar a melhorar, a cooperação entre as duas partes tornar-se-á mais estreita e promoverá conjuntamente o desenvolvimento verde e o desenvolvimento sustentável na América Latina.